Alimentação indígena
A alimentação indígena costumava ser baseada no consumo de frutas, legumes, verduras, raízes, caules, peixes e carnes de caça. Frutos como o caju e o açaí eram comuns na alimentação de povos de algumas localidades, como o Norte e o Nordeste brasileiros.Os povos falantes do tupi estabeleciam uma divisão do trabalho baseada no gênero e na idade. Idosos e crianças não trabalhavam, exceto espantando pássaros e outros animais das plantações.
As meninas adolescentes ajudavam no cuidado das crianças mais novas.
Homens adultos fabricavam utensílios de caça, pesca e guerra, também fabricavam canoas, guerreavam, caçavam e preparavam a terra para o cultivo.
Já as mulheres adultas eram as responsáveis pelas atividades agrícolas, pela coleta, pela fabricação de utensílios domésticos, pela preparação de alimentos e pelo cuidado das crianças.
Característica comum das diversas tribos indígenas era a fabricação de utensílios religiosos e de decoração com base em argila, madeira, bambu e penas de aves, além da confecção de pinturas corporais utilizadas em processos de caça e de guerra ou em festivais religiosos.
As tintas para as pinturas do seu corpo vêm da natureza. Por isso a maior parte das tribos brasileiras usa a cor vermelha, que é extraída da semente da fruta chamada urucum.
O azul marinho, quase preto, é retirado do sumo do fruto ainda verde do jenipapo. Para os povos Guaranis, jenipapo significa fruta que serve para pintar.
Os índios usam as cores para pintam suas cerâmicas, as palhas para tecer objetos e as madeiras dos utilitários, como bonecos, cestos e remos.
Cada grupo tem um tipo de desenho a partir de seus rituais e crença.